Essa semana, assisti a uma palestra muito interessante da professora e filósofa brasileira Lúcia Helena Galvão, no YouTube. O tema da palestra era sobre aprender a decifrar os símbolos da vida.
Eu nunca havia assistido a uma palestra completa dela, apenas alguns recortes que apareciam para mim nas redes sociais e que já havia achado muito interessante. Mas, simbolicamente, nesse dia eu passei cerca de 1 hora e 14 minutos assistindo à Lúcia Helena. Foi uma aula extremamente enriquecedora.
Eu sempre tive uma queda significativa por filosofia, psicologia, espiritualidade e autoconhecimento. É o combo perfeito para mim, principalmente para me entender como ser humano e colocar meus pensamentos em ordem. Ao me conhecer, compreendo que também consigo ter uma visão muito mais apurada sobre as pessoas que aparecem na minha vida.
Mas, entre tantas informações interessantes, uma das coisas que chamou muito a minha atenção foi quando a Lúcia mencionou a palavra "sincronicidade". Com todo o seu conhecimento na área, a sincronicidade é como se fosse um grito para chamar a nossa atenção para o presente. Lúcia também mencionava que não existe esse negócio de coincidência, e que na verdade, é tudo muito intencional e proposital. Como disse ela, "a vida é muito inteligente"; quem precisa se alinhar é nós.
Eu penso daqui e você pensa daí, mas sabe aquela situação desagradável, que você tem a sensação de que já passou pela mesma sensação em outro momento? Como se fosse um replay? Acredito que todos nós já passamos por isso. E quem ainda não passou, talvez passe algum dia.
A sincronicidade é exatamente isso. É um chacoalhão que a vida está nos dando. É tipo um grito mesmo: "EI, PRESTE ATENÇÃO NO QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI". Ou seja, esse chacoalhão que chamamos de coincidência não é bom como pensamos, porque se essa sincronicidade acontecer, significa que não aprendemos a lição na hora em que deveríamos.
Essa lição está repetindo e vai continuar repetindo até conseguirmos trazer nossa consciência para o presente e identificar o que precisa ser corrigido. Entender que a vida é muito inteligente me faz refletir sobre o poder da vida sobre nós quando fazemos boas escolhas. Quando colocamos nossos dois pés no chão e caminhamos firmes em busca do que queremos. Ou quando fazemos acordos conosco para que um tipo de situação repetida não vá se repetir mais.
É claro que o meio importa, mas e se bastar um ato de coragem para a nossa vida se alinhar de formas diferentes? E se pararmos de pensar que somos uns azarados e medrosos? E se, apenas com uma mudança de crença, a nossa vida ganhar símbolos muito mais significativos?
Com essa aula da professora Lúcia, cheguei à conclusão de que tudo é muito simbólico e voltado para nos ensinar algo. A vida é a nossa verdadeira experiência e nós somos testados o tempo inteiro. Tomara que a cada ano consigamos compreender melhor os símbolos da vida.
Obrigada pela leitura.
É com imenso carinho que me despeço por aqui! Até o próximo encontro. <3
Sobre mim:
Me chamo Bianca, tenho 29 anos. Sou formada em jornalismo, escritora, pensadora. Gosto de assistir melodramas, conversas reflexivas e me emociono fácil. Em breve, bem em breve, lançarei um livro. Me segue no Instagram: biancarandrade (: